SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Lideranças do G7, que é um grupo formado pelas maiores economias mundiais, tiveram um momento de descontração com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (17). O brasileiro se distraiu enquanto a foto oficial da cúpula do grupo, realizada em Kananaskis, Canadá, era tirada.
No instante em que os líderes já estavam posicionados para o clique, Lula virou-se para conversar com o presidente do Conselho Europeu, o português António Costa, que iniciou o diálogo. Entre os dois estava a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.
Alguns líderes, incluindo o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, notaram o desvio de atenção de Lula. A cena provocou risadas entre outros participantes.
Ao lado de Meloni e do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, com quem o governo brasileiro tem enfrentado desacordos por causa da guerra no país, Lula aparece na foto oficial, também chamada de “foto de família”. Vale lembrar que Lula e Zelenski haviam agendado uma reunião para discutir o conflito, mas o encontro foi cancelado devido a imprevistos nas agendas de ambos.
O Brasil foi um dos poucos países convidados que não são membros do G7 para participar da reunião ampliada, que também contou com representantes da África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México.
Este ano, o presidente dos Estados Unidos não participou da foto oficial. No dia anterior, Donald Trump deixou a cúpula antes do previsto para focar no conflito entre Israel e Irã, conforme informado pela Casa Branca.
Em declaração conjunta, o G7 declarou que o Irã é a principal fonte de “instabilidade e terror” no Oriente Médio e ressaltou que o país “nunca poderá possuir arma nuclear”. O grupo também pediu que a resolução da crise leve a uma “grande redução das hostilidades no Oriente Médio” e à cessação dos combates na Faixa de Gaza.
Durante a reunião ampliada do G7, Lula comentou que o conflito entre Irã e Israel pode transformar a região do Oriente Médio em um “campo único de batalha”. Ele afirmou que “os recentes ataques de Israel ao Irã ameaçam transformar o Oriente Médio em uma zona de conflito única, com impactos globais difíceis de mensurar”, sem mencionar as retaliações iranianas.