Países do G7 acusam a Rússia de enviar milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala na Ucrânia
As democracias mais ricas do mundo buscaram, neste sábado, apresentar uma frente unida contra uma eventual agressão russa à Ucrânia, durante reunião de chanceleres realizada pelo Reino Unido na cidade de Liverpool, no norte da Inglaterra.
A reunião do G7, com a presença do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e seus homólogos da França, Itália, Alemanha, Japão e Canadá, ocorre em meio à preocupação internacional de que a Rússia possa invadir a Ucrânia. A Rússia nega ter planejado qualquer ataque.
Antes das discussões formais, a ministra das Relações Exteriores britânica, Liz Truss, se reuniu com Blinken na noite de sexta-feira, quando expressou profunda preocupação com o aumento de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, disse o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido em comunicado.
Qualquer incursão da Rússia “seria um erro estratégico, com graves consequências”, acrescentou o chanceler.
“Precisamos nos defender contra as ameaças crescentes de atores hostis e precisamos nos unir fortemente para enfrentar os agressores que buscam limitar os limites da liberdade e da democracia”, disse Truss aos chanceleres no início da reunião.
“Para fazer isso, precisamos ter uma voz mais forte e unida”.
A Ucrânia está no centro de uma crise nas relações da Rússia com o Ocidente, ao acusar os russos de reunirem dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.
A Rússia acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.