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terça-feira, 28/10/2025

Furacão Melissa causa estragos graves na Jamaica

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O furacão Melissa atingiu a Jamaica com força máxima da categoria 5, representando uma ameaça severa com potencial para ser um dos mais devastadores enfrentados pelo país caribenho. Até o momento, pelo menos três pessoas perderam suas vidas devido aos ventos fortes, inundações dramáticas e marés de tempestade provocadas pelo fenômeno.

Nesta segunda-feira (27/10), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos confirmou que Melissa alcançou o nível máximo da escala de Saffir-Simpson. Esta escala, criada por Herbert Saffir e pelo meteorologista Robert Simpson nos anos 1970, mede a intensidade dos furacões de 1 a 5, com a categoria 5 indicando ventos sustentados acima de 252 km/h e danos catastróficos potenciais.

Matthew Samuda, ministro da Água, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Jamaica, descreveu a situação como extremamente grave para o país. O primeiro-ministro Andrew Holness ressaltou que o furacão apresenta uma ameaça sem precedentes e que nenhuma infraestrutura está preparada para suportar a intensidade esperada, o que poderá resultar em destruição massiva.

As autoridades de saúde emitiram um apelo público para que as pessoas evitem atividades perigosas durante a passagem do furacão, reforçando que ações consideradas simples podem ocasionar ferimentos graves ou até a morte.

O desastre climático se agravou ao se tornar um furacão de categoria 5, afetando não apenas a Jamaica, mas também regiões próximas do Mar do Caribe como Haiti, República Dominicana, Cuba e Bahamas. Relatos indicam mortes em vários desses países.

O fenômeno meteorológico traz consigo inundações súbitas, deslizamentos de terra e ventos devastadores que têm causado danos extensos na infraestrutura local, incluindo cortes no fornecimento de energia e comunicação, além da isolação de comunidades. As autoridades recomendam que a população permaneça em abrigos seguros e evite transitar por áreas alagadas ou com destroços.

Centros de saúde foram temporariamente fechados, mas hospitais continuam operando para atender os feridos. O Ministério da Saúde da Jamaica sublinha a necessidade de extrema cautela para prevenir mais acidentes durante a tempestade.

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