Benedito Fernando de Araújo Souza, de 46 anos, funcionário da empresa Atlas Schindler, faleceu após confundir um elevador em manutenção e ficar preso no maquinário. A investigação do Metrópoles revelou que ele inspecionava os cabos do elevador de serviço, que estava em operação no momento do acidente. Sua morte foi confirmada no local.
A empresa ainda não respondeu sobre os protocolos de segurança adotados durante o reparo dos equipamentos pelos colaboradores.
No prédio residencial, o acesso à casa de máquinas dá entrada a três elevadores da torre “D”. Benedito deveria reparar o elevador social, fora de uso há um mês e meio, mas entrou no elevador de serviço, que estava funcionando, e acabou ficando preso no andar.
Havia três funcionários no time, sendo que dois cuidavam de outras manutenções quando o acidente aconteceu. Os colegas notaram seu atraso e uma moradora escutou pedidos de socorro vindos do fosso do elevador de serviço. Ao chegar no local, ele já havia falecido.
A moradora relatou ter ouvido gritos desesperados de ajuda e chamou a portaria, mas quando socorreram o funcionário, ele havia parado de gritar.
Benedito esteve no local na noite anterior e garantiu que o elevador estava seguro enquanto aguardava as peças para manutenção.
Investigações preliminares indicam que ele foi atingido pelo contrapeso do elevador depois que alguém teria acionado o equipamento.
Moradores reclamam frequentemente dos elevadores, apontando que problemas são comuns e que o condomínio precisa melhorar a segurança e manutenção.
Na noite do acidente, o elevador da torre “F” apresentou funcionamento irregular com portas abrindo e fechando sozinhas, segundo outra residente. A Polícia Civil do Distrito Federal realizou perícia para apurar as causas do ocorrido.
A síndica do condomínio ainda não se manifestou sobre o acidente.
