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quarta-feira, 17/12/2025

Funcionária vítima de brincadeira humilhante será indenizada

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Uma situação de brincadeira ofensiva resultou em ação judicial trabalhista em Minas Gerais. Uma funcionária entrou com um processo depois de ser eleita como “Rainha do Absenteísmo” em uma votação interna na empresa onde trabalhava, localizada em Pouso Alegre, no sul do estado.

A votação, organizada pela coordenadora do local, foi realizada online em dezembro de 2024 através da plataforma Google Forms, compartilhada por mensagem no WhatsApp sob o título “Melhores do Ano 2024”.

Os funcionários deveriam votar em colegas para várias categorias, tais como “O puxa-saco de 2024”, “Rei/Rainha do Absenteísmo 2024”, “O andarilho de 2024” (referindo-se a quem gosta de andar pela empresa) e “O mais dedicado de 2024”. O prêmio consistia em uma caixa de panetone.

Após ser escolhida na categoria considerada ofensiva, a funcionária teve sua foto exibida em um telão para toda a equipe com o resultado da votação. Em depoimento à Justiça, ela afirmou que não autorizou a realização da votação e não esteve presente na apresentação, tendo tomado conhecimento do ocorrido por meio de relatos de colegas.

A juíza convocada da Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), Daniela Torres Conceição, julgou que a empresa agiu de maneira inadequada ao expor a ex-funcionária a uma situação constrangedora. Dessa forma, foi concedida à trabalhadora a rescisão indireta do contrato e uma indenização de R$ 5 mil por danos morais.

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