Uma funcionária de uma padaria localizada na 304 Sul denunciou o gerente do local por práticas de assédio sexual e atitudes homofóbicas. O caso está sob investigação na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I) e é tratado como importunação sexual.
Conforme relato da vítima, o assédio era frequente e envolvia toques inadequados, encoxamentos e comentários ofensivos. Ela mencionou que o gerente chegou a apalpar seus seios e, em uma ocasião, justificou a ação como um ‘descuido’.
O problema veio à tona quando a jovem confidenciou a situação sofrida ao namorado, que contou à coluna Na Mira que sempre a via entrando no carro chorando e aborrecida após o trabalho. Só após muita insistência ela revelou os abusos.
No depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, a mulher informou ainda que o gerente teria beijado o pescoço e tocado de forma imprópria outra colaboradora da padaria Castália Artesanal. Além disso, funcionários homossexuais teriam sido alvo de atitudes constrangedoras por parte do supervisor.
Com receio de perder o emprego, a jovem não falou diretamente com os donos da padaria, optando por registrar a ocorrência a fim de cessar o abuso.
A coluna Na Mira tentou contato com o estabelecimento, que não se pronunciou até o momento. Esta reportagem será atualizada assim que a Castália emitir qualquer manifestação sobre o ocorrido.