Na segunda-feira (5/8), uma nova frente fria começa a se mover pelo país, podendo causar fortes chuvas e queda nas temperaturas nas regiões Sul e Centro-Oeste. Conforme dados do Climatempo, essa frente fria se desloca rumo ao Sudeste e, ao se misturar com o ar quente e úmido da Amazônia, aumenta a instabilidade em partes dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No interior do país, o clima seco predomina, aumentando o risco de níveis muito baixos de umidade, especialmente em Goiás, Distrito Federal e áreas internas de Minas Gerais.
Temporais: No Sul, a previsão indica chuvas intensas e temperaturas em declínio, resultado da chegada da frente fria, que deixará o tempo instável em muitas cidades. Em Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), a atenção é para volumes elevados de chuva no início da segunda-feira. Curitiba (PR) terá um dia mais nublado, com chuva moderada e temperaturas amenas.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Mato Grosso do Sul apresenta tempo quente e seco devido a uma massa de ar típica do inverno, que mantém as condições de estiagem, baixa umidade e temperaturas elevadas. No estado, espera-se chuva em forma de pancadas, com trovoadas, rajadas de vento e possibilidade de queda de granizo.
No Sudeste, o tempo seco prevalece, embora a frente fria atinja o sul de São Paulo. Nas demais áreas, o clima permanece firme e ensolarado tanto no interior quanto nas capitais de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, com início de semana quente e umidade baixa.
Baixa umidade: Em Goiás e no Distrito Federal, o céu permanece claro e a umidade relativa do ar fica baixa, podendo cair abaixo de 20% em Brasília e Goiânia, o que requer cuidados redobrados com hidratação e exposição ao sol.
No Nordeste, a costa leste mantém influência dos ventos úmidos do oceano, com Alagoas e Pernambuco em alerta para temporais, inclusive nas capitais Maceió e Recife, onde a chuva pode ser intensa, alternando com períodos de melhoria.
Na região Norte, o calor e a umidade favorecem pancadas de chuva fortes com raios nas áreas do Amazonas, Acre e Rondônia. Também existe risco de chuvas intensas em Belém (PA) e Macapá (AP). A presença da Zona de Convergência Intertropical e o movimento dos ventos contribuem para as condições instáveis da região.