Setor representa quase 300 mil postos de trabalho e uma balança comercial positiva de 34 bilhões de euros
O plano de apoio ao setor aeronáutico francês, muito afetado pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, representa um “esforço total de 15 bilhões de euros (16,9 bilhões de dólares)”, afirmou o ministro da Economia, Bruno Le Maire.
Este setor representa quase 300.000 postos de trabalho diretos e indiretos e uma balança comercial positiva de 34 bilhões de euros (38,3 bilhões de dólares).
“Decretamos o estado de emergência para salvar nossa indústria aeronáutica e permitir que seja mais competitiva, mais livre do carbono, produzindo o avião verde do futuro”, disse o ministro.
“A crise parou por completo o crescimento do setor dos últimos 30 anos”, afirmou Le Maire.
Le Maire anunciou que serão destinados 1,5 bilhão de euros (1,69 bilhão de dólares) de fundos públicos para avançar nos próximos três anos nas pesquisas, com a meta de “alcançar um avião neutro de carbono em 2035”.
O setor aeronáutico foi afetado pelo colapso do tráfego aéreo e pelas dificuldades financeiras das companhias aéreas, que cancelaram ou adiaram seus pedidos à fabricante Airbus.
O Estado já anunciou 7 bilhões de euros (7,89 bilhões de dólares) em empréstimos a Air France para salvar a companhia aérea e permitir que concretize os pedidos de 60 aeronaves Airbus A220 e 38 A350, que darão trabalho à empresa e seus fornecedores.