10.5 C
Brasília
quarta-feira, 16/07/2025

França é principal rival da Rússia na Europa

Brasília
céu limpo
10.5 ° C
10.5 °
10.5 °
87 %
2.6kmh
0 %
qua
26 °
qui
27 °
sex
29 °
sáb
30 °
dom
28 °

Em Brasília

Thierry Burkhard, chefe do Estado-Maior francês, afirmou que Moscou vê a França como seu principal oponente no continente europeu devido ao suporte de Paris à Ucrânia, país invadido pela Rússia.

Em Kuala Lumpur, durante a reunião da Asean, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, compartilhou a visão do presidente russo Vladimir Putin sobre o conflito ucraniano com o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Rubio mencionou que a Rússia apresentou uma proposta que poderia ser uma possível solução para a guerra.

Recentemente, Moscou relatou a interceptação de 155 drones enviados pela Ucrânia na área de Lipetsk, resultando em três mortes. Essa ofensiva ocorre em resposta a ataques russos massivos realizados principalmente em Kiev, com a Rússia aumentando o número de drones lançados semanalmente, apoiada por uma indústria bélica ativa.

Na sexta-feira, bombardeios russos feriram cerca de quinze pessoas e atingiram uma maternidade em Kharkiv.

A França é observada de perto no contexto do conflito, sendo considerada por Putin como um adversário principal. O general Burkhard ressaltou que, embora a França não esteja ameaçada por um ataque direto severo, a Rússia possui diversas formas de agir através de operações híbridas, que incluem desinformação, ciberataques e espionagem.

Como uma potência que causa perturbações, a Rússia está envolvida em várias ameaças, desde sabotagem de infraestrutura submarina até campanhas de desinformação tanto na França quanto na África, além de atividades de espionagem e interferências em satélites.

No ambiente marítimo, submarinos nucleares russos são detectados regularmente no Atlântico Norte e no Mediterrâneo, áreas consideradas estratégicas para a França e seus aliados, como o Reino Unido, também um forte apoiador da Ucrânia. No espaço aéreo, há frequentes interações e confrontos envolvendo aeronaves russas sobre o Mar Negro, Síria, Mediterrâneo e grandes áreas do Atlântico Norte.

Após um período sem contato, o presidente francês Emmanuel Macron conversou com Putin no início de julho, solicitando um acordo para um cessar-fogo o quanto antes.

A União Europeia, representada por sua chefe de política externa Kaja Kallas, condenou os recentes ataques russos e considera novas sanções contra Moscou, incluindo um possível limite para o preço do petróleo, que prejudicaria o financiamento da guerra pela Rússia.

Além disso, Kallas descartou a possibilidade de envio de militares do Laos para apoiar a Rússia, conforme recebidas garantias do governo asiático.

Paralelamente, a 4ª Conferência Internacional de Doadores para a reconstrução da Ucrânia está em curso em Roma. A União Europeia anunciou um aporte financeiro de mais de 2 bilhões de euros para auxiliar Kiev na recuperação dos danos causados pela guerra.

O presidente ucraniano reforça a necessidade de maior investimento dos aliados na defesa diante das constantes agressões russas.

Veja Também