Laurent Nuñez, ministro do Interior da França, pediu elevado nível de vigilância e reforço dos dispositivos de segurança em todo o país.
A autoridade francesa solicitou total empenho dos serviços de inteligência para detectar, prevenir e impedir eventuais ameaças terroristas.
As feiras de Natal, sendo locais de grande aglomeração popular e simbólica, são consideradas vulneráveis a ataques violentos, como os ocorridos em Estrasburgo, em 11 de dezembro de 2018, e em Berlim, em 19 de dezembro de 2016.
Para eventos com grande público, o ministro orienta a adoção de medidas administrativas como proibição e restrição de estacionamento e circulação para garantir segurança ideal. Destaca-se também a importância da gestão adequada dos fluxos de pedestres para aumentar proteção e controle desses locais.
Diante do risco, foi determinada uma presença ostensiva e dissuasiva das forças internas de segurança e, se necessário, da força militar Sentinelle.
Desde 2019, foram iniciados 429 processos relacionados a atos jihadistas no país, sendo 51 só em 2025, o que significa uma investigação por semana neste ano.
Além desses, há processos por apologia ao terrorismo e crimes inspirados no islamismo radical.
Recentemente, dois jovens de 16 anos, um da periferia parisiense e outro do nordeste francês, foram presos suspeitos de envolvimento em plano de ataque antissemitista. Seguindo a ideologia do grupo Estado Islâmico, eles foram acusados de participação em associação criminosa terrorista para planejar crimes contra pessoas, conforme informou o Ministério Público Nacional Antiterrorista (PNAT).

