A 3ª edição da Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal foi finalizada no sábado, dia 22, no Centro Cultural Renato Russo. O evento reuniu representantes de várias regiões do DF para um dia cheio de debates, troca de experiências e celebrações. Essa ação faz parte da Rede Cultura Viva DF e prepara o Distrito Federal para a Teia Nacional 2026, que acontecerá em Aracruz, Espírito Santo.
A manhã começou com a apresentação da Orquestra Meninos de Ceilândia, que acolheu o público antes da abertura das discussões principais. A primeira mesa tratou do tema “Fortalecimento da Rede Cultura Viva Distrital e participação social” e contou com a presença de Leandro Antony (Ministério da Cultura), Daniela Rueda (Comitê Cultura Viva DF), Baba Joel (Ponto de Cultura Ilê Axé Ilejé Axé Oxoguian), Hélio Martins e Walter Cedro (Comissão Nacional dos Pontos de Cultura) e Alan Mariano (Imaginário Cultural).
Os participantes discutiram as dificuldades dos coletivos culturais, a sustentabilidade dos pontos de cultura e como ampliar a participação dos territórios nas políticas públicas. Alan Mariano destacou que fortalecer a rede é garantir a continuidade, apoio e crescimento das políticas culturais.
Logo depois, foi realizada uma mesa sobre a Política Nacional Aldir Blanc (PnAB), focando nas ações futuras, nos meios de apoio e nas perspectivas para aumentar os recursos para a cultura. Estiveram presentes Elisangela Araújo (Instituto Omini), Vitelli Peixoto (Comitê Cultura Viva DF), Leda Carneiro (Espaço Cultural Bagagem) e Josania Castro (Cidade dos Bonecos). Walter Cedro ressaltou que o evento é um momento valioso para reflexão e construção coletiva, preparando pautas essenciais para a Teia Nacional e mostrando a força de quem vive a cultura diariamente.
Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, acompanhou as atividades e afirmou o total apoio da Secec-DF ao evento. Segundo ele, esse debate é importante para fortalecer as políticas públicas e garantir sua continuidade, aumentando o alcance dos pontos de cultura. Destacou também que a Rede Cultura Viva é uma ferramenta importante para democratizar e valorizar a cultura. Desde 2018, o programa estava parado, e a retomada aconteceu com o apoio do Ministério da Cultura e recursos da PnAB. O DF está comprometido em alcançar metas e ampliar resultados.
Informações fornecidas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa