Cerca de 60 agentes de vigilância e 200 militares vão atuar na região.
Área teve 206 casos no ano; grupo procura focos e usa fumacê em carros.
Equipes da força-tarefa montada pelo governo do Distrito Federal para combater o mosquito Aedes aegypti fazem ação intensiva no Paranoá nesta quarta-feira (4). Entre 8h e 16h, 60 agentes de vigilância sanitária e 200 militares devem atuar na região, procurando focos de proliferação do inseto e aplicando fumacês nas ruas.
Segundo o GDF, a operação começou na segunda (2) e já passou por Planaltina, Sobradinho e Itapoã. No total, a força-tarefa reúne 310 agentes entre militares do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira e servidores da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
Os 12.407 casos confirmados no DF até o fim de abril significam que, para cada 100 mil habitantes do DF, 443 foram infectados pelo vírus da dengue. O número atual é 47,7% maior que o limite para ser considerado uma epidemia, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde..
Sintomas e prevenção
A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, os Aedes aegypti e o albopictus. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 °C.
A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.
Já a zika é caracterizada por manchas, mesmo com ausência de febre. “Podem vir aquelas manchas vermelhas pelo corpo e olhos vermelhos mesmo sem ter febre. O problema é que, apesar da pouca mortalidade, se a pessoa contrair durante o período que está grávida pode dar problemas na criança”,diz a médica infectologista Rita Uchoa.