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quinta-feira, 21/11/2024
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Força Nacional começa a chegar para combater ataques no RN

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Até o fim da tarde de ontem, 14, 20 pessoas já tinham sido presas e um adolescente apreendido

(José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comunicou, em uma postagem em seu perfil no Twitter, que a primeira parte da equipe da Força Nacional já chegou a Natal, no Rio Grande do Norte. O efetivo foi enviado para ajudar a conter os ataques criminosos, que começaram na madrugada dessa terça-feira, em 19 cidades do estado, incluindo a capital.

Dino confirmou, também, que uma outra parte do efetivo da Força Nacional chegará amanhã, num total de 220 policiais que vão auxiliar as operações das forças estaduais.

Sergundo o governo do estado, até o fim da tarde dessa terça-feira, 20 pessoas já tinham sido presas e um adolescente apreendido.

De acordo com o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, ações policiais ocorridas nos últimos 15 dias teriam motivado a onda de ataques.

“Ainda não temos detalhes das motivações. Mas acreditamos que esses enfrentamentos dos últimos 15 dias, em que tiveram óbitos e apreensão de grande quantidade de drogas e armas, inquietou a delinquência a querer enfrentar o sistema de segurança pública. Mas não iremos admitir.”

Quando começaram os ataques?

Os ataques tiveram início no final da noite desta segunda-feira e ocorreram de forma coordenada. Foram registradas ocorrências em Parnamirim, na Grande Natal, e também em cidades como Campo Redondo e Acari, no interior, e Tibau do Sul, no litoral.

Os criminosos atearam fogo em ônibus e microônibus em Natal e Parnamirim, duas das maiores cidades potiguares. Em alguns casos os passageiros foram obrigados a descer do veículo e ameaçados de morte se registrassem a ação em fotos ou vídeos.

Há a suspeita de que o Sindicato do Crime esteja por trás das ações criminosas. A facção, que nasceu como uma dissidência do Primeiro Comando da Capital (PCC), possui forte atuação ligada ao narcotráfico no Estado e tem membros espalhados por diferentes penitenciárias potiguares. O governo estadual acredita que as restrições de comunicação nas cadeias e ações investigativas contra a criminalidade podem ter desencadeado a reação criminosa.

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