Pelo terceiro dia consecutivo, a Floresta Nacional de Brasília sofreu com incêndios. O fogo mais recente começou cedo na manhã de quinta-feira (11/9) próximo à Colônia Agrícola 26 de Setembro. Equipes do ICMBio e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal trabalharam para controlar as chamas.
Até agora, cerca de 967 hectares foram consumidos pelo fogo, e não há registros de animais feridos. No combate ao incêndio, 22 militares participaram, sendo 20 no solo e 2 no apoio aéreo com aviões lançando água para apagar as chamas.
O tenente Ventura, do Corpo de Bombeiros, explicou que incêndios florestais podem ter causas naturais, como vulcões ou raios, mas como não há vulcões na região e o período é seco, descarta-se essa possibilidade. Assim, a causa do incêndio é provavelmente humana, mas isso não significa necessariamente que seja criminosa.
Nos últimos dias, os incêndios têm sido frequentes. Na quarta-feira (10/9), outro fogo menos intenso foi controlado rapidamente na área próxima. Na terça-feira (9/9), as chamas foram maiores, mobilizando cerca de 160 brigadistas para apagar um fogo que destruiu 220 hectares, uma das maiores áreas queimadas no Distrito Federal em 2025.
Mesmo com estas ocorrências, a assessoria da Floresta Nacional informa que nenhum incêndio foi considerado de grande proporção, pois aconteceram em áreas diferentes. Entretanto, a floresta permanece fechada para visitação até nova avaliação.
O Corpo de Bombeiros reforça a importância da prevenção. Antes da seca, campanhas de conscientização são realizadas. Durante o período crítico, a Operação Verde Vivo intensifica o combate com mais recursos baseados no histórico dos anos anteriores.
O tenente Ventura destaca ainda que a ajuda da população é fundamental. Caso alguém veja alguma pessoa provocando fogo, deve ligar para a polícia no número 190. A colaboração rápida dos cidadãos tem ajudado a controlar os incêndios logo no início, evitando grandes destruições.