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quinta-feira, 11/12/2025

Flávio fala sobre Bolsonaro preocupado e cobra Paulinho pelo PL da Anistia

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) solicitou ao deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), nesta terça-feira (9/12), que o projeto de anistia relacionado ao 8 de Janeiro seja liberado para votação na Câmara dos Deputados. Flávio reforçou a urgência da pauta, declarando que a decisão final não está nas mãos de Paulinho, e que o objetivo é garantir uma anistia ampla e irrestrita.

O senador, que também é pré-candidato à Presidência, falou após visitar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

“Conversei novamente com ele sobre a anistia, algo que tem preocupado muito, pois o próprio Presidente Bolsonaro recebeu comprometimentos de Hugo Motta e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara e do Senado, para pautar a anistia ainda este ano. Ele quer confiar nessa palavra até o último momento. É fundamental que essa pauta saia este ano. Reclamamos que esse compromisso não foi cumprido até agora”, afirmou Flávio.

Paulinho, que é relator do projeto da dosimetria (antigo PL da Anistia), declarou que a anistia para Bolsonaro está fora de questão, mencionando que seu texto visa apenas reduzir penas dos condenados. Flávio contestou essa posição, acusando Paulinho de impedir o debate em torno do projeto.

O senador criticou a alteração no foco do projeto de anistia para dosimetria na Câmara e o fato de Paulinho condicioná-lo ao compromisso de que seja mantido como dosimetria para andamento da pauta.

Em resposta à imprensa, Paulinho afirmou que o Partido Liberal está dificultando a aprovação do projeto e que sem o apoio deles não haverá votação, mas se aceitarem seu texto, o assunto estará resolvido.

Flávio mostrou tranquilidade quanto às possíveis decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a anistia de seu pai: “Essa é uma etapa diferente”. Ele ressaltou que a responsabilidade para tratar da anistia é do Congresso Nacional e que os poderes devem respeitar essa competência, pois não há nada de inconstitucional na proposta.

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