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sexta-feira, 12/09/2025

Flávio diz que Moraes não está em pleno uso da mente

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Em Brasília

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou, nesta quinta-feira (11/9), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não estaria mais com suas faculdades mentais normais. O comentário veio após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Flávio, pela Primeira Turma do STF a 27 anos de prisão devido a tentativa de golpe de Estado e outras acusações.

Flávio Bolsonaro afirmou: “Alexandre de Moraes, na minha opinião, não está mais com suas faculdades mentais normais, realiza uma perseguição insana, inconsequente e sem fim”.

Alexandre de Moraes é o relator do processo que investiga o núcleo principal da conspiração golpista, sendo responsável por analisar as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e propor o julgamento e as penas aos seus colegas ministros.

A declaração de Flávio foi dada à imprensa diante da residência do ex-presidente em Brasília, onde Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar determinada por Moraes, após o descumprimento de medidas cautelares impostas pelo ministro.

Em sua fala em defesa do pai, Flávio Bolsonaro indicou os próximos passos políticos que pretende seguir após a condenação, anunciando a busca pela aprovação de uma proposta de anistia.

“Agora vamos nos empenhar ao máximo para unir o Parlamento, que tem a autoridade para promover a pacificação nacional, e aprovar uma anistia ampla para todos, incluindo o Bolsonaro: anistia criminal, administrativa, eleitoral, totalmente abrangente. O mínimo que exigimos é que Alexandre de Moraes restitua tudo o que retirou de Bolsonaro e da direita”, declarou o senador.

Condenações

A Primeira Turma do STF condenou Jair Bolsonaro por maioria, quatro votos a um, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra bens públicos, resultando em perdas significativas para a União e agravamento de um patrimônio protegido. O ex-presidente foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão.

Além de Bolsonaro, a condenação abrange, em parte dos crimes, outros sete acusados ligados à ação penal. Entre eles estão Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, general e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil.

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