O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou nesta terça-feira (12/12) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou um “ato significativo” ao apoiar a anistia no Brasil. Para Flávio, essa iniciativa do líder americano sinaliza o “início de uma nova fase” para que as relações entre Brasil e Estados Unidos retornem à normalidade democrática.
Retirada das sanções Magnitsky
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) confirmou a remoção de Moraes, de Viviane e da empresa Lex — Instituto de Estudos Jurídicos da lista SDN (Specially Designated Nationals). O comunicado não detalhou os motivos para essa decisão.
Essa ação permite que possíveis bens e contas vinculados ao casal sejam desbloqueados, e que empresas e cidadãos norte-americanos possam retomar transações comerciais com eles. Moraes havia sido incluído na lista em julho, sendo acusado pelo governo Trump de realizar “detenções arbitrárias” e aplicar medidas de “censura”, especialmente relacionadas ao caso que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro acredita que a votação da PL da Dosimetria — programada para a próxima semana no Senado — pode levar os Estados Unidos a eliminar completamente as sobretaxas sobre produtos brasileiros. “A responsabilidade está conosco”, comentou.
Para o senador, a ação de Trump representa um “passo inicial” para que Brasília e Washington reconquistem a “normalidade democrática” nas relações bilaterais.
Imagens
- O senador Flávio Bolsonaro (PL) visita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
- Flávio Bolsonaro visitou seu pai pela primeira vez após confirmar sua pré-candidatura à Presidência.
As sanções da Lei Magnitsky haviam intensificado a tensão diplomática entre os dois países, com declarações públicas de membros do governo americano e esforços de parlamentares bolsonaristas nos EUA para ampliar punições contra ministros do STF.
A revogação das restrições ocorreu após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitar diretamente a Trump a reversão das medidas.
Na semana passada, Trump disse ter tido uma “conversa produtiva” com Lula sobre comércio, combate ao crime organizado, tarifas alfandegárias e sanções contra autoridades brasileiras, e manifestou otimismo sobre o futuro das relações entre os dois países.
