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segunda-feira, 23/06/2025




Fim da gripe aviária em granja no Brasil confirmado pela OMSA

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A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) anunciou oficialmente, na sexta-feira (20), a conclusão do caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial localizada em Montenegro (RS). Tal encerramento foi confirmado pela atualização do status da doença no site da organização, que agora consta como “encerrado”.

O Brasil encaminhou uma autodeclaração para a OMSA informando que o surto foi superado. “Em 18 de junho, 28 dias após a execução da política de abate sanitário e desinfecção no estabelecimento afetado, e considerando a vigilância conforme o Capítulo 10.4 do Código Terrestre da OMSA, o evento foi oficialmente declarado encerrado. Juntamente com este relatório final, enviamos a autodeclaração atestando a ausência da doença”, declarou a OMSA.

O surto, que foi o primeiro e único registrado em granja comercial no país, foi identificado em 12 de maio em uma criação de matrizes no Rio Grande do Sul. Em resposta, as autoridades ordenaram o abate das aves da granja e implementaram barreiras sanitárias na região.

Com a declaração da OMSA, o Brasil recupera seu status sanitário internacional, fundamental para o comércio mundial de produtos avícolas. Considerado o maior exportador global de carne de frango, o país aguarda a liberação pelos órgãos sanitários de cada nação importadora para a retomada dos embarques que estavam suspensos.

A aceitação do novo status sanitário depende da validação pelos países importadores, que detêm o poder para autorizar a retomada das exportações. Portanto, não é possível definir um prazo para o retorno do comércio, visto que a liberação é feita pelas autoridades sanitárias dos destinos e não pelo Brasil.

Atualmente, as exportações brasileiras de carne de frango encontram-se suspensas para 21 países, conforme dados do Ministério da Agricultura. Entre os destinos com embarques temporariamente paralisados estão China, União Europeia, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Peru, Albânia, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Mauritânia, Argentina, Timor Leste, Marrocos, Índia, Sri Lanka, Macedônia do Norte e Paquistão.

Essa lista abrange tanto países que suspenderam diretamente as importações de produtos avícolas do Brasil quanto aqueles para os quais o país interrompeu a certificação dos embarques, conforme os acordos sanitários vigentes.

Além disso, existem 16 mercados que proibiram a entrada de frango oriundo do Rio Grande do Sul, e quatro países suspenderam as compras da carne e derivados da granja de Montenegro (RS), onde foi detectado o foco da doença. Outros 18 mercados restringiram importações provenientes de um raio de 10 km ao redor do local do surto. Tais medidas refletem o protocolo sanitário acordado entre o Brasil e os países importadores para garantir a segurança dos produtos.




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