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sábado, 27/12/2025

Filipe fez parte do grupo 2 que planejou o golpe e assassinatos

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Em Brasília

Filipe Martins, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais na Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), teve sua prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 27 de dezembro. Filipe integrou o grupo conhecido como núcleo 2, que foi citado na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionada ao planejamento do golpe.

Filipe e outros quatro aliados foram responsáveis pela elaboração da minuta do golpe, monitoramento de autoridades e elaboração de um plano para assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes. Além disso, atuaram na articulação dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores do Nordeste nas eleições de 2022.

Conforme informado pela defesa, a Polícia Federal realizou busca pessoal em Filipe Martins, que reside em Ponta Grossa, Paraná, no mesmo dia.

Envolvimento na trama golpista

O ex-assessor de Assuntos Internacionais de Bolsonaro foi condenado a 21 anos de prisão por sua participação no núcleo 2 da organização criminosa que tentava manter Bolsonaro no poder, conforme acusação da PGR.

Segundo o STF, Filipe teve papel ativo no plano de golpe, monitorando autoridades e atuando para impedir o voto de eleitores durante as eleições de 2022, especialmente no Nordeste, com operações da PRF que beneficiaram o então candidato Jair Bolsonaro.

Condenações do núcleo 2

  • Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro: 21 anos de prisão;
  • Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal: 24 anos e 6 meses;
  • Mário Fernandes, general da reserva do Exército: 26 anos e 6 meses;
  • Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro: 21 anos;
  • Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça: 8 anos e 6 meses.

O delegado da Polícia Federal de carreira e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça, Fernando de Sousa Oliveira, foi absolvido por falta de evidências.

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