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quinta-feira, 27/11/2025




Figueiredo zomba de nota do Clube Militar sobre prisão de generais

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O jornalista e influenciador Paulo Figueiredo criticou de forma irônica a carta divulgada pela Comissão de Interclubes Militares a respeito da ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a detenção dos militares condenados na ação relacionada a um plano golpista. Na quarta-feira (26/11), Figueiredo republicou a nota da organização e ironizou, mencionando que o comunicado dos comandantes dos clubes do Exército, Marinha e Aeronáutica não incluía a expressão “atenta e vigilante”.

“Urgente! Clube Militar escreve nota sobre prisões sem dizer que seguem atentos e vigilantes!!”, postou Figueiredo na rede social X.

Essa ironia representa uma crítica à postura considerada morna dos clubes militares, que na carta apenas desaprovam a dosimetria das penas aplicadas.

Os militares da reserva signatários da carta consideram que as penalidades impostas são “desproporcionais e desequilibradas” e argumentam que não deveriam existir, ressaltando que o tempo de prisão dos condenados foi maior do que o aplicado a pessoas que cometeram crimes mais graves, como homicídio, estupro e tráfico de drogas.

No comunicado, eles também salientam que discordar da decisão não significa atacar as instituições, mas sim reafirmar que decisões que afetem diretamente a liberdade dos indivíduos devem respeitar o devido processo legal, especialmente quando existem indícios de possíveis falhas na análise dos fatos ou na interpretação jurídica.

Figueiredo, considerado braço direito do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusa o ministro Alexandre de Moraes de “perseguição política” a Bolsonaro e seus aliados, além de censura e decisões autoritárias. Eles são figuras centrais nas negociações com o governo dos Estados Unidos para penalizar autoridades brasileiras, como a aplicação da Lei Magnitsky a Moraes e sua esposa.

Os ex-comandantes das Forças Armadas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), assim como ex-ministros com patente militar, entre eles os generais Augusto Heleno e Braga Netto, foram condenados pela sua participação no plano golpista contra a vitória eleitoral de Lula (PT) em 2022 e já cumprem suas penas em regime fechado.




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