O Índice de Confiança nos Serviços da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou uma pequena queda em outubro, diminuindo 0,1 ponto e ficando em 88,9 pontos, considerando ajuste sazonal.
Essa leve estabilidade acontece devido a mudanças diferentes em seus componentes, conforme destaca o economista Stéfano Pacini do Ibre/FGV. Segundo ele, “Depois da maior alta do ano, o índice de confiança no setor de serviços permanece em um nível baixo, indicando uma desaceleração da atividade nesse setor.”
O Índice de Situação Atual (ISA-S) teve uma queda de 1,0 ponto, chegando a 92,9 pontos. Essa redução foi causada pela queda em dois indicadores: o volume da demanda atual caiu 0,3 ponto, ficando em 92,8 pontos, e a situação atual dos negócios diminuiu 1,6 ponto, para 93,0 pontos.
Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-S) aumentou 0,8 ponto, alcançando 85,0 pontos. Dentro desse índice, a previsão de demanda para os próximos três meses subiu 3,7 pontos, enquanto a tendência dos negócios para os próximos seis meses caiu 2,1 pontos, ambos situados em 85,1 pontos.
Apesar dessas pequenas variações, as expectativas permanecem afetadas pelo pessimismo dos empresários, resultado das dificuldades financeiras e da política monetária restritiva. O Indicador de Desconforto, que mede a média dos desafios enfrentados como baixa demanda e juros altos, continua aumentando, sem sinais de melhora próxima.
Os dados foram coletados entre 1º e 28 de outubro de 2025, e o próximo relatório será divulgado em 26 de novembro de 2025.
Estadão Conteúdo
