O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) decidiu nesta terça-feira elevar o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida.
As novas faixas de valores máximos são:
- Grandes cidades com população acima de 750 mil habitantes: o limite subiu de R$ 264 mil para R$ 275 mil, um aumento de 4%;
- Cidades médias com população entre 100 mil e 300 mil habitantes: o teto passou de R$ 225 mil para R$ 240 mil, um crescimento de 7%;
- Capitais regionais com população entre 100 mil e 300 mil habitantes: o valor máximo saiu de R$ 220 mil para R$ 235 mil, também com alta de 7%.
Essas mudanças beneficiam as famílias que estão na faixa 1, com renda mensal de até R$ 2.850, e na faixa 2, com renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700.
O governo federal informou que 263 cidades serão favorecidas com essa atualização dos valores. Para 2025, o Ministério das Cidades prevê a contratação de 660 mil moradias.
Incentivo ao mercado imobiliário
Essa alteração faz parte de um conjunto de medidas do governo para estimular o setor habitacional. Em outubro, foi anunciado um novo sistema de crédito imobiliário para facilitar o acesso ao financiamento para a classe média.
A iniciativa aprovada agora pelo Conselho do FGTS é distinta da proposta lançada em outubro e está diretamente ligada ao programa Minha Casa Minha Vida.
