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terça-feira, 07/10/2025

Festival ViraMundo une arte, cultura e saúde mental

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A Torre de TV foi o local do Festival ViraMundo neste fim de semana, um evento gratuito que celebrou arte, cultura e saúde mental. O festival incluiu debates, oficinas e apresentações culturais, mostrando como a arte pode ajudar no cuidado e recuperação de pessoas que têm dificuldades mentais.

O evento foi organizado por várias entidades da cidade, com apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A programação contou com instalações interativas, música de percussão popular, capoeira, teatro e discussões sobre saúde mental. Todas as atividades foram feitas por profissionais e usuários dos serviços públicos de saúde mental, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Segundo Jamila Zgiet, gerente de Desinstitucionalização da SES-DF, as rodas de conversa e as atividades mostraram a importância da arte e da cultura para cuidar das pessoas com liberdade, que é o objetivo dos Caps do DF e outros serviços.

Importância do diálogo

Felipe Braga, psicólogo do Caps II do Paranoá, explicou que o festival ajuda a aumentar o diálogo com a sociedade. Ele disse que o evento surgiu dos grupos de arte e cultura dentro dos Caps, que antes ficavam isolados. Levar o evento para a Torre de TV permite que esses grupos falem sobre saúde mental, diversidade e cuidado em liberdade para mais pessoas, sensibilizando o público.

Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, acrescentou que eventos como o ViraMundo promovem a inclusão social das pessoas com transtornos mentais. Participar de atividades culturais fortalece a recuperação dessas pessoas.

Homenagens

O festival também fez um resgate histórico, homenageando pessoas que lutaram pelos direitos das pessoas com transtornos mentais no Brasil e no Distrito Federal. Entre eles está a psicóloga Juliana Garcia Pacheco, que trabalhou no Caps II do Paranoá e faleceu em 2020. Ela foi uma defensora dos direitos das pessoas com transtornos mentais.

O poeta e artesão Samuel Magalhães também foi lembrado. Usuário do Caps II do Riacho Fundo, ele mantinha uma banca cultural na Torre de TV e lançou uma coletânea de poesias após sua morte, contribuindo para a cultura local.

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