Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, anunciou nesta terça-feira, 1º, que o Plano Safra 2025/26 direciona mais recursos para o custeio e comercialização do que para investimentos.
“Estamos priorizando o custeio e a comercialização, que receberam aumento de R$ 401,3 bilhões para R$ 414,7 bilhões. Os investimentos ficaram praticamente estáveis, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões”, explicou.
O Plano Safra empresarial deste ciclo será de R$ 516,2 bilhões para atender produtores médios e grandes.
Fávaro ressaltou que um Plano Safra dessa envergadura é indicativo de uma super safra, semelhante à de 2025. Ele destacou que essa colheita não envolve apenas os 330 milhões de toneladas de grãos, mas também mais de 1,1 bilhão de toneladas de produção agrícola no campo, incluindo cerca de 700 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, celulose, frutas e carnes, tudo realizado com práticas sustentáveis e respeito ao meio ambiente.
Combate à inflação
Fávaro também destacou o papel da colheita no controle da inflação, especialmente dos preços dos alimentos. Segundo o ministro, o plano contribui para o crescimento do Brasil.
“A implementação deste Plano Safra e a super safra têm como resultado a queda nos preços dos alimentos, o que ajuda a controlar a inflação, gerar oportunidades e garantir excedentes para exportação”, afirmou.
Ele mencionou ainda a ampliação do acesso de pequenos e médios produtores ao Funcafé e a unificação das linhas de crédito do Inovagro com o Moderagro, permitindo maior destinação de recursos para inovação tecnológica.
O limite de enquadramento do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) foi ampliado para R$ 3,5 milhões por ano.
Fávaro enfatizou que a junção do Inovagro com o Moderagro é uma das inovações do Plano Safra atual, unificando as linhas de crédito para impulsionar cooperativas, produtores e agroindústrias na adoção de soluções tecnológicas e aumentar a competitividade.