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quarta-feira, 25/06/2025




Família de presidenciável ferido na Colômbia processa Petro por intimidação

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A família do pré-candidato à Presidência que foi ferido na Colômbia entrou com um processo contra o presidente Gustavo Petro por ameaças e incitação ao ódio nas redes sociais, conforme informado pelo advogado deles nesta terça-feira (24).

Antes do ataque ocorrido em 7 de junho, Gustavo Petro fez discursos que segundo o advogado Víctor Mosquera foram estigmatizantes e de ódio contra o senador Miguel Uribe. O senador ficou ferido após ser atingido por três tiros.

A queixa foi levada a uma comissão da Câmara dos Deputados, que pode encaminhá-la para a Suprema Corte, que tem a responsabilidade de julgar presidentes no país.

Miguel Uribe, uma figura importante da oposição de direita, encontra-se hospitalizado após passar por pelo menos quatro cirurgias.

Um adolescente de 15 anos e três adultos foram presos por possivelmente estarem envolvidos no ataque. As autoridades continuam investigando para localizar os mandantes do atentado.

Petro frequentemente criticava o político de 39 anos, especialmente por sua oposição a projetos de lei do governo nas redes sociais.

Dois dias antes do ataque, Petro chamou Uribe de “neto de um presidente que ordenou a tortura de 10.000 colombianos”, referindo-se ao ex-presidente Julio César Turbay (1978-1982), conhecido por ordenar uma campanha rigorosa contra a guerrilha M-19, à qual Petro esteve ligado.

O advogado da família afirmou que acreditam que Petro criou um ambiente que poderia ter influenciado o atentado, tendo provas de mais de 50 publicações do presidente com esse tom no X.

Petro afirmou que o ataque foi uma tentativa de desestabilizar seu governo e concordou em moderar suas críticas à oposição.

Na terça-feira, a clínica que cuida de Miguel Uribe divulgou que o estado dele melhorou do estágio crítico, embora ainda seja grave.

Os quatro detidos foram acusados de tentativa de homicídio e posse ilegal de armas, mas não aceitaram as acusações.




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