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quinta-feira, 21/08/2025

Falta de responsabilidade questionar força e confiança do BB, diz Tarciana

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Brasília, 21 – A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, declarou na quarta-feira, 20, que é uma grande irresponsabilidade duvidar da força e da confiança do Banco do Brasil. A fala aconteceu no 1º Seminário de Governança, Riscos, Controle e Integridade promovido pelo Ministério da Fazenda.

Tarciana afirmou que é irresponsável quando alguém coloca em dúvida a força, a segurança e a confiabilidade de uma instituição como o Banco do Brasil. Ela ressaltou a importância de não acreditar em notícias falsas e de combater essas informações falsas, especialmente como servidores públicos.

Ela destacou ainda que o banco continua “forte e resistente”, sendo uma instituição pública de economia mista com uma sólida estrutura financeira, respeitando a legislação brasileira e de mais de 20 países onde atua há mais de 80 anos. O Banco do Brasil é o maior banco público do governo federal atualmente.

Na terça-feira, 19, as ações de bancos brasileiros, incluindo o Banco do Brasil, caíram após uma decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil, em meio a tensões relacionadas à Lei Magnitsky, aplicada pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes.

Na quarta-feira, o Banco do Brasil afirmou que possui ampla experiência em relações internacionais e está preparado para lidar com questões complexas e regulatórias globais.

Analistas demonstram preocupação devido ao papel político da instituição, que é responsável pelo pagamento dos salários dos ministros do STF, que enfrentam críticas e sanções dos Estados Unidos por julgamentos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, o Banco do Brasil tem enfrentado críticas devido ao desempenho financeiro. No segundo trimestre, o lucro diminuiu 60% em relação ao ano anterior, o que desagradou o mercado. Grandes produtores rurais do Centro-Oeste e Sul foram parte dos desafios na carteira de crédito, causando queda no retorno do banco para 8,4% no período de abril a junho.

Esse é o menor retorno entre os grandes bancos e o ponto mais baixo para o Banco do Brasil desde 2016, ano da crise provocada pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com o aumento da inadimplência, o banco aumentou as provisões para perdas em 105% entre abril e junho. O Banco do Brasil sinaliza que a situação difícil deve continuar no terceiro trimestre, mas espera uma melhora dos resultados no próximo ano.

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