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quarta-feira, 01/10/2025




Falso terapeuta é condenado por estupros com uso de drogas

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Um falso terapeuta que se apresentava como líder espiritual na França foi sentenciado na terça-feira (30/9) em Montpellier, no sul do país, a 18 anos de prisão. Ele praticava estupros contra seus seguidores sob o pretexto de poliamor, usando drogas alucinógenas para influenciá-los.

De acordo com o Tribunal Penal de Hérault, Jorge M.C., 51 anos, líder de uma seita, foi condenado por estupro e abuso de pessoas vulneráveis dentro da comunidade que comandava. Ele deverá cumprir no mínimo 12 anos em regime fechado. A pena aplicada é dois anos menor que o limite máximo de 20 anos que poderia ser imposto.

Jorge M.C. está preso preventivamente há quatro anos e tem um prazo de dez dias para apresentar recurso contra a sentença.

O tribunal concluiu que ele se apropriou indevidamente do título de terapeuta, liderou uma associação com características sectárias chamada Athanor, fundada por ele em Montpellier, e submeteu quatro seguidores a coerção física e psicológica em um apartamento compartilhado. Nesse ambiente, ele os incentivava a manter relações sexuais sob efeito de LSD e ecstasy, ambas drogas alucinógenas potentes.

Os juízes também o condenaram por estuprar uma jovem de 23 anos durante uma “massagem tântrica” enquanto ela participava da comunidade. A vítima declarou no tribunal ter se sentido obrigada a passar por situações difíceis para satisfazer o réu.

Jorge M.C. foi igualmente considerado culpado por estuprar uma ex-companheira, que era sua colega na Athanor. Inicialmente acusada de cumplicidade, a mulher, hoje com aproximadamente cinquenta anos, foi absolvida e ingressou com uma ação civil alegando ter sido vítima de estupro sob influência do ex-líder.

Além disso, ele foi julgado culpado por estuprar duas ex-enteadas quando eram menores e por abusar da própria filha.

Antes da decisão final, Jorge M.C. pediu desculpas: “Peço perdão por ter sido uma pessoa obscura e não ter desejado estar errado. Creio que sempre dei opções a todos”, disse.




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