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quinta-feira, 07/08/2025

Facção elimina estuprador para evitar aumento de policiamento

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O criminoso responsável por feminicídio que tirou a vida da esposa e da sogra, além de abusar sexualmente da enteada de 10 anos, foi assassinado por membros da facção Comboio do Cão. A retaliação não ocorreu pelos crimes hediondos cometidos por Alex Brito Alves da Cruz, 37 anos, mas porque sua fuga para a quadra 800 do Recanto das Emas provocou um aumento nas rondas policiais, prejudicando o tráfico de drogas na região.

O episódio aconteceu em maio, porém a investigação somente foi finalizada em agosto. Sem nunca ter sido preso ou denunciado, a sentença para o estuprador foi decidida pelo tribunal do crime do Distrito Federal.

Conforme apurado pela 27ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas, Alex chegou a receber um aviso da facção para deixar a área, pois sua presença atraía atenção indesejada. A Polícia Civil do Distrito Federal está em busca de Raimundo Emílio Castro Mendes, conhecido como Vavá, apontado como o responsável pela execução.

Vavá é considerado um membro influente e altamente perigoso da facção, atuando como pistoleiro. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo número 197.

O delegado Fernando Fernandes, responsável pela investigação, alerta para os riscos de justiça pelas próprias mãos, enfatizando a importância de confiar no trabalho da polícia para evitar injustiças e garantir a segurança da população.

Detalhes do crime

Alex Brito Alves da Cruz foi encontrado sem vida nos fundos de uma residência no Recanto das Emas, local que servia como ponto suspeito de tráfico de drogas. A moto e uma faca usados em sua fuga foram apreendidos no local.

As polícias Militar e Civil de Goiás buscavam Alex após o duplo homicídio e o crime sexual ocorridos no Parque Estrela Dalva IV, em Luziânia (GO). O criminoso tinha antecedentes por homicídio e estava monitorado por tornozeleira eletrônica, que ele teria rompido antes de cometer os novos crimes.

As vítimas, Maria José de Araújo Marinho, 65 anos, e Andreia de Araújo Marinho, 40, mãe e esposa do criminoso, foram drogadas, amarradas e asfixiadas. Após os assassinatos, Alex dopou e abusou sexualmente da enteada de 10 anos, que foi encontrada trancada em um quarto da casa, profundamente abalada pelo ocorrido.

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