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domingo, 24/11/2024
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Exposição Circuladô

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Em Brasília

O Ministério da Cultura e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) apresentam: Circuladô – exposição do artista e teórico do cinema e das novas mídias, André Parente. De 14 de fevereiro a 16 de março na Galeria Fayga Ostrower da Funarte (Brasília-DF). Não perca!
Data: Abertura 13 de Fevereiro / Visitação 14 de Fevereiro a 16 de Março
Hora: De Segunda-feira a Domingo, das 9hs às 21hs
Local: Galeria Fayga Ostrower ‐ Complexo Cultural Funarte

Sobre

Circuladô é uma videoinstalação interativa e imersiva feita a partir de imagens de arquivo. O espectador se coloca diante de um totem sobre o qual há um controlador de multimídia (giroscópio) com o qual o espectador faz a imagem e o som se mover para frente ou para trás, ao mesmo tempo em que controla a velocidade do giro dos personagens.  As imagens são projetadas em círculo, de tal forma que o espectador se sente como dentro de um gigante Zoetrope. O Zoetrope é um dos mais antigos dispositivos de imagem em movimento, inventando em 1834 por William Horner, que o batizou originalmente o  “Daedalum” ou  “roda do diabo”.

Cada espectador poderá interagir com o “giroscópio” imprimindo-lhe um ritmo singular na imagem e no som. A instalação tenciona fazer o espectador vivenciar, por meio de uma imagem híbrida, esta experiência de suspensão, bastante hipnótica, que envolve um espaço circular, um dispositivo que gira, e que faz rodopiar os personagem,produzindo, assim, uma isomorfia entre o conteúdo e a forma.

As imagens que compõem o trabalho são loops extraídos de  filmes. Nelas, vemos personagens girar em torno do seu próprio eixo, em situações limites de loucura, transe, morte, destino. No filme “Édipo Rei” (1967), de Pier Paolo Pasolini, cada vez que Édipo chega em uma encruzilhada, coloca a mão nos olhos, gira, e segue o caminho na direção em que ele parou, como uma forma de não escolher o destino previsto pelo oráculo. No filme de Glauber Rocha,  “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1967), Corisco abre os braços e gira, antes de cair morto. No filme “Decasia” (2002), de Bill Morrison, vemos uma imagem de arquivo de um Dervish, que gira – giro sufi é uma das técnicas mais antigas e vigorosas de meditação e transe.

Atividades educativas

– Haverá uma visita guiada com o artista no dia da abertura.

– No dia do Encerramento, será lançado o catálogo da exposição, contendo um texto de Ismail Xavier, teórico e crítico do cinema.

Ingressos

Entrada Gratuita

*Valores dos ingressos sujeitos à alterações sem aviso prévio.

Mais Informações

  • Telefone: (61) 3233-3076/ 3322-2029
  • Classificação: Não informado.
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