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terça-feira, 24/06/2025




Exportação de carne de aves cai 21,3% em junho com restrições

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A exportação de carne de aves registrou uma queda significativa nas primeiras semanas de junho, impactada por limitações temporárias impostas após o surgimento de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no mês anterior. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), indicam que, entre as três primeiras semanas do mês, a média diária de embarques diminuiu 21,3% em comparação com o mesmo período de 2024.

Em contrapartida, as exportações de carnes bovina e suína mantêm trajetória positiva, com crescimento expressivo. A média diária de embarques da carne bovina avançou 25,3%, enquanto a carne suína apresentou alta de 28,2% na comparação anual.

Quanto à carne de aves, o volume exportado até a terceira semana alcançou 224.040 toneladas, com uma média diária de 16.003 toneladas, inferior às 20.400 toneladas registradas no ano anterior no mesmo intervalo. O preço médio por tonelada teve ligeiro aumento de 0,4%, passando para US$ 1.792,70, ante US$ 1.785,40 em junho de 2024.

No que tange à carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, o Brasil exportou 168.838 toneladas até a terceira semana do mês, com média diária de 12.060 toneladas, superando as 9.623 toneladas do mesmo período em 2024. O preço médio por tonelada subiu 21,6%, indo de US$ 4.466,30 para US$ 5.431,60.

As exportações de carne suína, por sua vez, somaram 84.151 toneladas nos primeiros 15 dias úteis de junho, com média diária de 6.011 toneladas, acima das 4.689 toneladas de um ano antes. O valor médio por tonelada também subiu 10,5%, chegando a US$ 2.608,60 contra US$ 2.360,80 no período anterior.




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