Afro-Americanos, latinos e homens hispânicos são alguns dos afetados e a causa de incidentes que vem aumentando é o uso excessivo de drogas
A expectativa de vida dos americanos caiu um ano e meio em 2020, segundo a agência federal de saúde pública que cita a pandemia como uma de suas causas.
Essa tendência foi acentuada nas minorias negra e hispânica, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (21/7) pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A expectativa de vida dos americanos ao nascer caiu de 78,8 anos em 2019 para 77,3 anos em 2020, a menor desde 2003.
Para os afro-americanos, a expectativa de vida caiu 2,9 anos, de 74,7 anos em 2019 para 71,8 anos em 2020. Entre os latinos, caiu em três anos: de 81,8 anos em 2019, passou para 78,8 em 2020.
O declínio mais severo foi registrado entre os homens de origem hispânica, que perderam 3,7 anos de expectativa de vida, o que é 90% explicado pela pandemia de covid.
Outro fator incidente é o aumento das mortes por overdose de drogas, crise que ocorreu antes do coronavírus, mas que se agravou durante a pandemia. Mais de 90.000 pessoas morreram de overdose em 2020, um número nunca visto antes e relacionado ao aumento do uso de opioides durante a pandemia.
De 2014 a 2018, a expectativa de vida nos Estados Unidos diminuiu como resultado de overdoses de opiáceos sintéticos, como o fentanil.