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quinta-feira, 09/10/2025

Exército de Israel aceita cessar-fogo, mas mantém tropas em prontidão

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O Exército de Israel declarou que recebe positivamente a assinatura do acordo de cessar-fogo com o Hamas, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última quarta-feira (8/10). Contudo, informou que o Chefe de Gabinete, Eyal Zamir, determinou que todas as unidades estejam preparadas com uma defesa robusta e prontas para qualquer eventualidade. A notícia foi divulgada pelo jornal Al Jazeera.

Além disso, o Chefe do Estado-Maior Geral orientou as forças a se capacitarem para conduzir operações de resgate de reféns com muita sensibilidade e profissionalismo.

Segundo o jornal, ataques ocorreram em Gaza após a formalização do acordo. Aeronaves militares israelenses bombardearam áreas do oeste da Cidade de Gaza, atingindo pelo menos uma residência no campo de Shati. Igualmente, forças israelenses destruíram um veículo blindado carregado com explosivos próximo a residências no bairro Sabra, ao sul da Cidade de Gaza. Até o presente momento, não há notícias de vítimas.

Declarações de Autoridades

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, falou logo após o anúncio feito por Trump: “Com a ajuda de Deus, traremos todos para casa”. “Hoje é um grande dia para Israel. Amanhã, buscarei a aprovação do governo para ratificar o acordo e garantir o retorno de nossos queridos reféns.”

Netanyahu também agradeceu sinceramente a Trump pela dedicação nesta missão sagrada de libertar os reféns.

O comunicado oficial foi compartilhado pelo presidente norte-americano em sua rede social, a Truth Social, onde escreveu: “Tenho grande satisfação em informar que Israel e Hamas firmaram a primeira etapa do nosso Plano de Paz. Isso implica que todos os reféns serão liberados em breve e Israel posicionará suas tropas em uma linha acordada, como os primeiros passos rumo a uma paz sólida e duradoura”.

O Hamas igualmente se pronunciou, reafirmando a intenção de libertar todos os prisioneiros israelenses, vivos ou mortos, conforme a proposta apresentada por Trump. Segundo o grupo, “os sacrifícios do nosso povo não serão em vão e permaneceremos comprometidos com a aliança, não renunciando aos direitos nacionais até que a liberdade, independência e autodeterminação sejam conquistadas”.

Contexto e Impactos

O acordo foi intermediado por Catar, Egito e Turquia, consistindo em 20 pontos que visam encerrar o conflito de dois anos entre Israel e Hamas. Essa guerra, que completou dois anos em 7 de outubro, resultou em mais de 67 mil mortos e 170 mil feridos entre os palestinos, conforme dados oficiais de saúde em Gaza.

Do lado israelense, são 1.665 mortos, dos quais cerca de 1,2 mil ocorreram nas primeiras horas do ataque do Hamas, que marcou o início do conflito. Aproximadamente 250 pessoas foram tomadas como reféns durante o ataque.

Atualmente, estima-se que 48 reféns ainda estão em Gaza, dos quais aproximadamente 20 estariam vivos.

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