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quarta-feira, 26/11/2025




Ex-presidente do BRB será ouvido pela Polícia Federal na próxima segunda

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BRASÍLIA, DF

O ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Paulo Henrique Costa, deve prestar depoimento na próxima segunda-feira (1º) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, relacionado à investigação que levou à liquidação do Banco Master.

Costa foi afastado temporariamente do BRB por 60 dias por decisão judicial durante a Operação Compliance Zero e foi demitido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na semana passada.

Ele estava nos Estados Unidos quando a operação foi realizada. Após retornar ao Brasil, Costa afirmou que irá colaborar com as investigações. Seu advogado, Cléber Lopes, disse que pediu prioridade para que ele fosse ouvido.

Em nota divulgada, Paulo Henrique Costa ressaltou que respeita as instituições e acredita que sempre agiu para proteger o BRB, seguindo padrões de mercado.

Ele informou que está de volta ao Brasil e se compromete a colaborar pessoalmente com a investigação, fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer os fatos.

Segundo relatos, Costa tem se sentido isolado desde a operação e há suspeitas de que ele possa fazer um acordo de delação premiada com a Polícia Federal ou o Ministério Público Federal.

A administração de Costa é investigada por supostos repasses ilegais de dinheiro ao Banco Master por meio da compra de carteiras falsas de crédito, com a transação do banco privado para o público sendo questionada. O Banco Central proibiu essa operação em setembro.

Essa situação gerou uma crise política significativa para o governador Ibaneis Rocha, com parlamentares locais e federais buscando abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o caso.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 18 de novembro para apurar se houve pressão política para que o BRB comprasse o controle do Banco Master.

Fontes próximas ao inquérito apontam a suspeita de que Costa estava ciente da existência de carteiras de crédito falsas no Banco Master e ainda assim autorizou a compra, que envolveu cerca de 12,2 bilhões de reais.




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