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sábado, 02/08/2025

Ex-presidente da Alerj é investigado em operação contra caça-níqueis no Rio

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Na manhã desta sexta-feira (25/7), membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco-MPRJ) realizaram seis mandados de busca e apreensão em residências em Saquarema, Região dos Lagos, direcionados a suspeitos de envolvimento numa rede criminosa dedicada à exploração de máquinas caça-níqueis. Um ex-deputado é um dos alvos da ação.

A operação, denominada Sete da Sorte, foi conduzida com o auxílio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI-MPRJ) e iniciou-se após uma denúncia que envolve o ex-deputado Paulo Melo no esquema por meio do aluguel de diversas máquinas caça-níqueis utilizadas em uma rede de bares locais.

Os promotores buscam apreender equipamentos eletrônicos e documentos relacionados à realização de jogos de azar, com o intuito de aprofundar as investigações. Segundo informações do Metrópoles, valores em dinheiro foram encontrados em posse de Paulo Melo, cuja origem será alvo de apuração. Além disso, o celular do ex-deputado foi confiscado.

Os mandados foram autorizados pelo Juízo da Vara de Organização Criminosa da Capital. A defesa do ex-parlamentar não foi localizada para comentar o caso.

Histórico de Processos

Paulo Melo presidiu a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e foi condenado na Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no estado do Rio, porém teve sua sentença anulada em 2022. O ex-deputado chegou a ser preso e permaneceu solto desde março de 2020.

Em relação à Lava Jato, Paulo Melo foi acusado de receber subornos de empresas de ônibus para apoiar leis favoráveis ao setor. Ele foi sentenciado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) a 12 anos de reclusão.

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