Países aliados da Ucrânia manifestaram a intenção de despachar tropas ao país comandado por Volodymyr Zelensky após o término do conflito, contrariando as demandas feitas pela Rússia. A declaração foi divulgada neste domingo (17/8), depois do encontro da Coalition of the Willing (Coalizão dos Dispostos).
Antes da reunião entre Zelensky e Donald Trump, líderes dos países do grupo se encontraram virtualmente para debater os próximos passos para o processo de paz.
Em um comunicado posterior, a coalizão afirmou a necessidade de “seguranças garantidas” para a Ucrânia, incluindo o envio de militares para proteger o país em um cenário pós-conflito.
“Eles reafirmaram a disposição de mobilizar uma força de segurança assim que as hostilidades terminarem, para defender os céus e as águas da Ucrânia e reconstruir suas forças armadas”, disseram os presidentes da França, Emmanuel Macron, e do Reino Unido, Keir Starmer.
Entretanto, a possibilidade de tropas estrangeiras na Ucrânia vai contra uma das condições impostas pela Rússia para a cessação definitiva da guerra: o enfraquecimento do aparato militar ucraniano.
Diálogo nos Estados Unidos
A reunião da coalizão ocorreu um dia antes do novo encontro entre Zelensky e Trump, marcado para esta segunda-feira (18/8), na Casa Branca. O presidente ucraniano será acompanhado por autoridades europeias.
Antes dessa próxima rodada de conversações a respeito do término do conflito, Trump se reuniu com Vladimir Putin no Alasca, na sexta-feira (15/8). Contudo, o encontro não resultou em avanços significativos.