Documento escrito pela viúva de Martin Luther King faz duras críticas a Jeff Sessions, principal candidato de Donald Trump ao cargo de Procurador dos EUA
Em votação realizada na última terça-feira, senadores republicanos impediram que a senadora democrata Elizabeth Warren lesse carta escrita por Coretta Scott King, viúva de Martin Luther King, há trinta anos. A carta contém duras críticas ao senador republicano Jeff Sessions, candidato do presidente Donald Trump para ocupar o cargo de Procurador-Geral dos Estados Unidos.
Segundo o jornal The New York Times, Warren realizava a leitura do documento quando foi interrompida por Mitch McConnell, senador da maioria republicana. Segundo McConnell, a carta questionava a conduta do senador Jeff Sessions, o que não seria admitido pela Lei 19, que proíbe aos senadores atribuírem “a outro senador ou a outros senadores qualquer conduta ou motivo indigno ou inconveniente”. O tema foi colocado em votação, que terminou com a derrota da democrata por 49 votos a 43, impedindo a continuação da leitura do documento.
Na carta, a viúva de Martin Luther King assegurava que Sessions tinha usado seu cargo “para intimidar o livre exercício do voto por cidadãos negros”, além de ter tomado medidas de linha racista. A senadora leu posteriormente o documento por meio de sua página no Facebook. Warren está impedida de discursar a partir de agora nas sessões para escolher o novo Procurador-Geral.
(Com agência EFE)