Mundo
EUA se prepara para ômicron, mas é cedo para lockdown, diz Fauci
Especialista diz que nova variante já pode estar no país, ainda que não tenham sido registrado casos oficiais

Nova York durante a pandemia (Michael Nagle/Bloomberg)
Os norte-americanos devem estar preparados para lutar contra a propagação da nova variante de Covid-19 ômicron, mas é muito cedo para dizer quais ações são necessárias, incluindo possíveis lockdowns, disse neste domingo o doutor Anthony Fauci, principal especialista em doenças infecciosas do país.
Os Estados Unidos devem fazer “tudo e qualquer coisa” em meio aos prováveis casos da variante, mas é “muito cedo para dizer” se novos lockdowns serão necessários, disse Fauci à ABC News.
“Você quer estar preparado para fazer tudo e qualquer coisa”, acrescentou.
A ômicron, descoberta pela primeira vez na África do Sul e anunciada nos últimos dias, tem sido detectada em um número crescente de outros países.
Fauci, em entrevista à NBC News no sábado, havia dito que era possível que ela já estivesse nos Estados Unidos, embora nenhum caso oficial tenha sido confirmado.
Autoridades de saúde dos EUA falarão novamente com seus colegas sul-africanos sobre a variante no domingo, afirmou Fauci ao programa “This Week” da ABC News em uma entrevista separada.

Mundo
EUA devem sair da OTAN para evitar guerra com Rússia, diz representante republicana
Washington e a OTAN devem parar a escalada de tensão na Ucrânia, a fim de evitar consequências irreparáveis para o mundo inteiro, escreveu em sua página no Twitter Marjorie Taylor Greene, representante do Partido Republicano na Câmara dos Representantes dos EUA.

© Foto / Public domain / Sgt. Arturo Guzman
Ela também sugeriu que os Estados Unidos devem sair da Aliança Atlântica para evitar um conflito com a Rússia. Nesta quarta-feira (29), Greene compartilhou na sua conta do Twitter manchete de um artigo do Wall Street Journal refletindo sobre a crescente tensão entre os EUA e a Rússia após o início da operação especial russa na Ucrânia.
The American people do not want war with Russia, but NATO & our own foolish leaders are dragging us into one.
A war that no one will win.
Escalation over Ukraine, a non-member nation, risking nuclear war is a power play endangering the entire world.
We should pull out of NATO. pic.twitter.com/7XcYWmvATU
— Rep. Marjorie Taylor Greene🇺🇸 (@RepMTG) June 30, 2022
Mundo
Presidente da Comissão Europeia deu à Ucrânia instruções de reformas
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao discursar perante os deputados da Suprema Rada e do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, contou o que a Ucrânia precisa fazer no âmbito da implementação de reformas para possibilitar a entrada dela à UE.

© AP Photo / Jean-Francois Badias
“Já estabeleceram uma ótima máquina anticorrupção. Mas esses institutos devem ser fortalecidos, é preciso os altos cargos serem ocupados por pessoas dignas”, disse a presidente da Comissão Europeia.
Mundo
Fracassos das tropas ucranianas no campo de batalha provocam aumento de desertores, diz MD russo
O número de desertores e militares do Exército ucraniano que recusam participar em operações de combate está aumentando, informou o Ministério da Defesa da Rússia nesta sexta-feira (1º) em comunicado de imprensa.

© AP Photo / Vadim Ghirda
“Os fracassos das Forças Armadas da Ucrânia no campo de batalha provocam um aumento no número de desertores e daqueles que recusam combater. Foi registrada uma retirada desorganizada de diversas unidades das Forças Armadas de Lisichansk”, informa a entidade militar russa.
Ressalta-se que o comando ucraniano tenta esconder de todas as maneiras estes fatos de falta de militares nas unidades.
O representante oficial da Defesa russa tenente-general Igor Konashenkov, declarou que o Exército ucraniano está tendo muitas baixas na área de Lisichansk, tendo perdido cerca de 200 homens nas últimas 24 horas.
A aviação, as forças de mísseis e a artilharia da Rússia atingiram 32 postos de comando das tropas ucranianas e uma estação de radar de detecção de alvos aéreos perto da cidade de Odessa.
Durante combates de artilharia em Donbass, a Força Aeroespacial da Rússia atingiu com armas de alta precisão dois pelotões de lançadores múltiplos de foguetes e dois pelotões de artilharia ucranianos.
Mundo
Governo de Boris Johnson abalado por novo escândalo sexual
Chris Pincher, responsável pela disciplina parlamentar, admite que bebeu “demais” e pede desculpas pela “vergonha”

(Toby Melville/Getty Images)
O governo do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, já enfraquecido por vários escândalos, enfrenta uma nova dor de cabeça após a renúncia de um integrante do Executivo acusado de apalpar outros homens, o mais recente de uma série de casos similares dentro do Partido Conservador.
A notícia é péssima para o primeiro-ministro conservador após uma semana no exterior, com participações em três reuniões de cúpula, nas quais se afastou das dificuldades políticas internas enquanto se apresentava como grande apoiador da Ucrânia contra a Rússia de Vladimir Putin.
A crise social no Reino Unido é cada vez mais intensa com o aumento da inflação e, depois do “partygate”, agora ele enfrenta um novo obstáculo.
Na carta de renúncia com data de quinta-feira, o “whip” Chris Pincher – responsável pela disciplina parlamentar dos deputados conservadores – admite que bebeu “demais” e pede desculpas pela “vergonha” que passou e provocou em outras pessoas.
De acordo com a imprensa britânica, o político de 52 anos foi acusado de apalpar dois homens – incluindo um deputado -, diante de testemunhas em um clube privado do centro de Londres, o Carlton Club, o que provocou reclamações ao partido.
A recente série de casos de caráter sexual no partido que governa o país há 12 anos é constrangedora.
Um deputado suspeito de estupro, que não foi identificado, foi detido e depois libertado sob fiança em maio. No mês anterior, outro deputado conservador renunciou depois que foi flagrado assistindo um vídeo pornô em seu smartphone na Câmara dos Comuns. E um ex-deputado foi condenado em maio a 18 meses de prisão por agressão sexual contra um adolescente de 15 anos.
Nos últimos dois casos, os deputados renunciaram, o que provocou eleições legislativas parciais e derrotas para os conservadores nas urnas. Com os resultados das urnas, o presidente do partido, Oliver Dowden, deixou o cargo.
Degradação
Embora Pincher tenha renunciado ao cargo no partido, ele permanece como deputado, segundo o jornal The Sun, porque teria reconhecido seus erros.
“O primeiro-ministro aceitou a renúncia e acha que foi certo ele renunciar”, disse o porta-voz adjunto de Johnson. “(Ele) acha que esse tipo de comportamento é inaceitável e encorajaria aqueles que desejam fazer uma reclamação a fazê-lo”, acrescentou.
Mas diante dos pedidos de expulsão do partido e para uma investigação interna, a pressão aumenta sobre Boris Johnson para que adote medidas mais firmes.
“É impossível que os conservadores ignorem uma possível agressão sexual”, tuitou Angela Rayner, a número dois do Partido Trabalhista, principal grupo de oposição.
“Boris Johnson tem sérias perguntas a responder sobre como Chris Pincher recebeu esse papel e como ele pode continuar sendo um parlamentar conservador”, acrescentou, antes de criticar a “degradação total das normas da vida pública” no governo do primeiro-ministro.
O governo de Boris Johnson também foi abalado pelo escândalo das festas celebradas em Downing Street, apesar das restrições determinadas pelo governo durante a pandemia de covid. O caso provocou um voto de desconfiança dentro do Partido Conservador, mas ele conseguiu sobreviver.
Nomeado em fevereiro, Chris Pincher já havia renunciado como “whip júnior” em 2017, acusado de ter feito propostas sexuais a um atleta olímpico e potencial candidato conservador nas eleições. Ele foi absolvido após uma investigação interna.
Reincorporado pela ex-primeira-ministra Theresa May, ele passou a trabalhar para o ministério das Relações Exteriores como secretário de Estado quando Boris Johnson chegou ao poder em julho de 2019.
A polícia de Londres informou que não foram apresentadas denúncias de agressão no Carlton Club.
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Conflito na Ucrânia é ‘comédia’ de Zelensky e comércio de armas dos EUA, diz ex-chefe da F1
Em uma entrevista à emissora ITV, o ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, é uma pessoa de “primeira classe” e criticou as ações tomadas pelo líder ucraniano, Vladimir Zelensky.

© Sputnik / Aleksey Nikolskyi / Abrir o banco de imagens
‘I’d still take a bullet for him.’
Bernie Ecclestone says Ukrainian President Zelensky should have listened to Putin to avoid war because Putin ‘is a sensible person’. pic.twitter.com/jZ1hLnrYTU
— Good Morning Britain (@GMB) June 30, 2022
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Kiev rompe relações diplomáticas com Síria por causa do reconhecimento de Donetsk e Lugansk
A Ucrânia decidiu romper as relações diplomáticas com a Síria depois de Damasco ter reconhecido a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, comunicou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

© Sputnik / Aleksei Nikolskyi / Abrir o banco de imagens
“Em resposta a esta ação hostil, a Ucrânia anuncia o rompimento das relações diplomáticas com a Síria sem romper as relações consulares, de acordo com o artigo 2 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 1963”, diz o comunicado.
“O lado ucraniano também inicia um procedimento para impor um embargo comercial à Síria, bem como outras sanções contra pessoas físicas e jurídicas”, salienta a nota.
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