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quinta-feira, 18/12/2025

EUA liberam venda de armas de 11,1 bilhões para Taiwan

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Os Estados Unidos autorizaram, na quarta-feira (17/12), um pacote militar para Taiwan avaliado em mais de 11,1 bilhões de dólares, fortalecendo a defesa da ilha. Este é o maior acordo de armamento voltado para este território.

A Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (DSCA) divulgou detalhes das vendas, afirmando que elas contribuirão para aumentar a segurança do beneficiário, mantendo a estabilidade política, o equilíbrio militar e o desenvolvimento econômico da região.

Conflito entre China e Japão

A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, chamou a atenção ao afirmar que Tóquio responderá militarmente se a China avançar sobre Taiwan, desencadeando debates diplomáticos intensos entre os dois países.

Durante uma sessão parlamentar, Takaichi destacou que um bloqueio naval chinês a Taiwan poderia representar um risco sério à segurança do Japão, forçando o país a usar a força para sua própria defesa.

O governo chinês reagiu negativamente, exigindo a retirada das declarações feitas pela premiê japonesa.

O pacote de armas inclui obuseiros autopropulsados, sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, mísseis guiados por fio com rastreamento óptico e outros equipamentos e serviços relacionados.

A DSCA afirmou que a venda para Taiwan pretende melhorar a capacidade da ilha em enfrentar ameaças atuais e futuras, além de aprimorar a comunicação e a interoperabilidade entre as forças armadas taiwanesas.

Contexto da venda

O anúncio da venda ocorreu um dia após o governo dos Estados Unidos aprovar outra venda militar estrangeira ao Japão, envolvendo navios militares no valor estimado de 100,2 milhões de dólares, com objetivo de fortalecer a capacidade japonesa perante ameaças.

Nova estratégia de segurança dos EUA

Recentemente, a Casa Branca divulgou uma nova estratégia de segurança nacional que foca em evitar conflitos militares, principalmente na região de Taiwan.

No documento, os Estados Unidos expressam preocupação com a situação da ilha e defendem que o atual estado das coisas não deve ser modificado.

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