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quinta-feira, 21/11/2024
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EUA iniciam ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Líbia

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Os ataques estão concentrados na região de Sirte, que se transformou em um reduto dos jihadistas no país

Os ataques estão concentrados na região de Sirte, que se transformou em um reduto dos jihadistas no país
Os ataques estão concentrados na região de Sirte, que se transformou em um reduto dos jihadistas no país

Os Estados Unidos começaram nesta segunda-feira a lançar ataques aéreos contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Líbia, a pedido do governo provisório do país. Os bombardeios estão concentrados na região de Sirte, uma cidade localizada entre Trípoli e Benghazi, que se transformou em um reduto dos jihadistas no país, informou o Pentágono.

O bombardeio tem como objetivo apoiar os avanços das forças locais e, segundo o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, haverá novas operações.

“Não acredito ser conveniente detalhar o ritmo dos próximos ataques”, destacou Cook, que, no entanto, revelou que os futuros bombardeios seguirão um “processo de coordenação próxima” com o governo provisório líbio para alvos específicos e serão analisados pela equipe de segurança nacional do presidente Barack Obama. “Os alvos serão aqueles que devem ser atacados com precisão e para minimizar vítimas civis, em locais onde o governo provisório líbio não possa acertar”, explicou Cook.

O Pentágono afirmou que o ataque de hoje foi autorizado por Obama, após consultar o secretário de Defesa, Ash Carter, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Joseph Dunford. O Departamento de Defesa considerou que essa operação deveria fazer parte da estratégia para derrotar o EI dando apoio aéreo a forças locais aliadas, de modo similar ao que acontece no Iraque e na Síria, onde os bombardeios já estão ocorrendo há quase dois anos.

Cook afirmou ainda que as tropas americanas na Líbia não têm o “papel específico” de apoiar a operação em Sirte, mas que sua presença no país se limita à já anunciada iniciativa de explorar alianças com as diferentes facções leais ao governo provisório.

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