A atual política de segurança nacional dos Estados Unidos, anunciada em 5 de dezembro, enfatiza fortemente a prevenção de confrontos armados, com atenção especial para Taiwan, uma ilha com autonomia administrativa distinta da China.
Taiwan é o ponto central da tensão entre Japão e China. Esta situação se intensificou após a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmar que o Japão responderia militarmente caso a China tentasse tomar a ilha.
O presidente dos EUA, Donald Trump, mantém comunicações com os líderes da China e do Japão. O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou a Trump que a reintegração de Taiwan à China é um pilar fundamental da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial.
Sanae Takaichi, recém-eleita primeira-ministra do Japão, provocou discussões diplomáticas ao declarar que Tóquio usaria força militar para defender Taiwan contra qualquer avanço chinês.
As declarações dela causaram reações negativas do governo chinês, que pediu a retratação imediata.
O documento da Casa Branca destaca que os EUA permanecem comprometidos com uma política de respeito ao status quo no Estreito de Taiwan e que evitar um conflito militar na região é prioridade absoluta.
Os Estados Unidos planejam formar uma força militar que possa impedir agressões na chamada Primeira Cadeia de Ilhas, ressaltando que a responsabilidade pela defesa coletiva também recai sobre seus aliados, que devem contribuir mais ativamente.
Ademais, os esforços diplomáticos e os investimentos em defesa são fundamentais para aumentar a capacidade dos EUA e de seus parceiros em dissuadir qualquer tentativa de alteração à força da situação atual em Taiwan, garantindo assim um equilíbrio favorável que possibilite a proteção da ilha.

