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segunda-feira, 01/09/2025

EUA enviam fuzileiros para garantir segurança no Haiti

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O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de fuzileiros navais para o Haiti, um país no Caribe que enfrenta há anos desafios relacionados à violência provocada por gangues.

A decisão foi divulgada pela embaixada norte-americana em Porto Príncipe neste domingo (31/8). Segundo Washington, a ação tem a finalidade de proteger a embaixada dos EUA no território haitiano.

Os Estados Unidos estão empenhados em assegurar a segurança no Haiti, diz o comunicado oficial. Em acordo com as autoridades haitianas e a pedido da própria embaixada em Porto Príncipe, um grupo de fuzileiros dos EUA foi enviado para garantir a proteção da missão diplomática e para coordenar as rotinas de segurança em curso.

Presença de mercenários no Haiti

No começo de agosto, Erik Prince — ex-militar americano e fundador de empresas de segurança privada — anunciou um contrato de dez anos firmado com o governo haitiano, com o intuito de restaurar a ordem no país.

Desde 2021, o Haiti está sem um governo eleito, após o assassinato do ex-presidente Jovenel Moïse em sua residência. A crise de violência causada por gangues que controlam diversas áreas do país, incluindo partes importantes de Porto Príncipe, agravou a situação.

Os mercenários liderados por Prince operam no Haiti desde março e utilizam recursos como drones, aviões de combate e helicópteros para enfrentar os grupos armados.

Quem é Erik Prince

Prince serviu por muitos anos na Marinha dos Estados Unidos, mas ficou conhecido mundialmente por sua atuação no setor de segurança privada. Ele é o fundador da empresa Blackwater, que prestou serviços militares em várias missões internacionais para o governo dos EUA.

A Blackwater ganhou controvérsia em 2007, durante a guerra no Iraque, quando 17 civis foram mortos por seus combatentes num incidente que ficou marcado como o massacre da Praça Nisour.

Além disso, Prince teve participação na transição do governo do presidente Donald Trump, atuando próximo ao ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn.

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