As máscaras serão de tecido lavável de alta qualidade e serão distribuídas gratuitamente, informou a Casa Branca em um comunicado
O governo do presidente Joe Biden planeja distribuir 25 milhões de máscaras contra a covid-19 a partir do próximo mês como parte dos esforços para derrotar a pandemia, afirmou um alto funcionário americano nesta quarta-feira (24).
Em março começaremos a entregar milhões de máscaras aos bancos de alimentos e centros comunitários de saúde de todo o país”, disse o coordenador de resposta ao coronavírus da Casa Branca, Jieff Zients.
“Entregaremos mais de 25 milhões de máscaras em todo o país, essas máscaras estarão disponíveis em mais de 1.300 centros de saúde comunitários e 60.000 bancos de alimentos em nível nacional”, explicou.
As máscaras serão de tecido lavável de alta qualidade e serão distribuídas gratuitamente, informou a Casa Branca em um comunicado.
“Realmente acreditamos que esta política tem muito sentido porque permite a distribuição de máscaras para pessoas que em algumas situações não conseguem encontrá-las ou pagar por elas”, explicou Zients.
Os centros de saúde comunitários são clínicas para pacientes ambulatórios que prestam serviços em áreas de recursos escassos.
Dois terços das pessoas atendidas por esses centros vivem na pobreza, 60% são minorias raciais e quase 1,4 milhão não têm casa, de acordo com o comunicado.
Os beneficiários do programa, que custa 86 milhões de dólares, poderão receber duas máscaras por pessoa em sua residência.
De acordo com a última diretiva do Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), a agência federal de vigilância da saúde pública, usar uma máscara de tecido por cima de uma máscara cirúrgica é uma boa combinação, já que melhora tanto o ajuste quanto os níveles de filtração.
O uso de máscaras nos Estados Unidos foi muito politizado durante o recente governo de Donald Trump e o presidente republicano raramente aparecia em público usando uma.
Quando assumiu o cargo, o democrata Biden pediu aos americanos que as usassem durante 100 dias. “Não é uma declaração política, é um dever patriótico”, disse.
Ele também impôs seu uso em estabelecimentos federais e meios de transporte interestaduais.