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quarta-feira, 15/10/2025

EUA cancelam vistos de seis estrangeiros que comemoraram morte de ativista conservador

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O governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira (14/10) a anulação dos vistos de seis cidadãos estrangeiros que celebraram nas redes sociais o falecimento do ativista conservador Charlie Kirk. Entre os afetados estão pessoas da Argentina, África do Sul, México, Brasil, Alemanha e Paraguai, conforme informado pelo Departamento de Estado.

Assassinato de Kirk

Charlie Kirk, aliado político de Donald Trump, veio a falecer após ser atingido por disparos em 10 de setembro durante um evento realizado na Universidade Utah Valley, no estado de Utah. Kirk estava realizando uma turnê com ao menos 14 compromissos programados em diferentes universidades do país durante o outono.

Testemunhas contaram que um homem fez os disparos a partir de um prédio situado a aproximadamente 180 metros de distância. Com 31 anos, Kirk era uma das principais vozes do movimento conservador americano e havia fundado a organização Turning Point USA em 2012, que mobiliza estudantes e promove líderes conservadores em universidades dos Estados Unidos.

Tyler Robinson, o principal suspeito do homicídio do influenciador pró-Trump, foi formalmente acusado pelos delitos de homicídio agravado, uso de arma de fogo e obstrução da justiça. Em caso de condenação, poderá ser submetido à pena capital.

Revogação dos vistos

A decisão de cancelar os vistos foi divulgada na conta oficial do Departamento de Estado no X (anteriormente Twitter). A agência declarou que “os Estados Unidos não têm a obrigação de receber estrangeiros que desejam a morte de americanos”.

O Departamento destacou que continua monitorando pessoas com visto que comemoraram este crime hediondo e que esses indivíduos já não são mais bem-vindos no país.

Brasileiro entre os afetados

Embora os nomes dos seis cidadãos estrangeiros não tenham sido revelados, o governo americano mencionou especificamente o caso de um brasileiro. Segundo a nota, ele publicou em rede social que “Charlie Kirk foi responsável por um comício nazista que marchou em sua homenagem” e afirmou que o ativista “morreu tarde demais”. Esta postagem foi utilizada para justificar a revogação do visto.

O comunicado finaliza com a mensagem “visto revogado” e ressalta que tal medida está conforme a política de imigração adotada pelo governo Trump.

Em comunicado, o Departamento ressaltou que o presidente e o secretário de Estado, Marco Rubio, manterão a proteção das fronteiras, da cultura e dos cidadãos americanos através da aplicação rigorosa das leis de imigração. Estrangeiros que recebem a hospitalidade do país, mas que celebram a morte de americanos, serão removidos.

O governo não esclareceu se os vistos cancelados eram para turismo, estudo ou trabalho, nem se os envolvidos ainda estavam em solo norte-americano no momento da decisão.

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