Os Estados Unidos anunciaram uma nova série de sanções contra a Venezuela nesta quarta-feira (31/12), focando empresas e embarcações ligadas à indústria do petróleo no país governado por Nicolás Maduro.
Foram sancionadas quatro companhias envolvidas no transporte de petróleo: Aries Global Investment LTD, Corniola Limited, Krape Myrtle Co LTD e Winky International Limited. Além disso, quatro petroleiros foram adicionados à lista de sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC).
Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, declarou que as medidas visam impedir que o governo de Maduro obtenha ganhos com a venda de petróleo enquanto permite a entrada de drogas nos Estados Unidos.
“O presidente Trump foi enfático: não autorizaremos que o regime ilegítimo de Maduro lucre com as exportações petrolíferas enquanto inunda o país com substâncias letais”, afirmou Bessent. “O Departamento do Tesouro seguirá intensificando a pressão sobre o governo de Maduro.”
O anúncio das sanções ocorre em meio a uma operação militar dos EUA na América Latina e Caribe voltada ao combate ao tráfico de entorpecentes na região.
Maduro é figura central nesse contexto, visto que seu governo, rejeitado pela maioria da comunidade internacional, é acusado de liderar o cartel Los Soles, recentemente designado como organização terrorista internacional pelos EUA.
Além disso, o presidente venezuelano foi acusado por Donald Trump de desviar petróleo dos Estados Unidos, embora sem apresentar provas concretas.
No último ataque anunciado, o presidente republicano informou ter realizado uma ofensiva militar contra um ponto na costa venezuelana utilizado para o carregamento de drogas. Até o momento, o governo de Caracas não se manifestou sobre a ação.

