O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (28/7) a intenção do país de estabelecer “centros de alimentos” na Faixa de Gaza. A fala ocorreu durante uma reunião na Escócia com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.
A região de Gaza enfrenta intensos confrontos entre Israel e o grupo Hamas, gerando uma grave escassez de alimentos para seus moradores, conforme alertam agências da Organização das Nações Unidas (ONU). O governo palestino reportou que pelo menos 147 pessoas faleceram devido à desnutrição e fome decorrentes dos conflitos.
Donald Trump respondeu às declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que negou a existência de fome em Gaza. Para o presidente americano, “essas crianças estão muito famintas” e reforçou que os “centros de alimentação” serão criados com uma grande quantidade de recursos financeiros já arrecadados.
Durante a visita à Escócia, Trump ressaltou que os Estados Unidos possuem fundos suficientes para este esforço e que outras nações também participarão da iniciativa. Ele enfatizou a gravidade da situação humanitária em Gaza, atribuindo os problemas ao grupo Hamas e às dificuldades nas negociações.
“Vamos ajudar com a alimentação e garantir que não haja obstáculos para a passagem das pessoas que precisam. Podemos salvar muitas vidas. Isso é fome real, e não é possível ignorar”, concluiu o presidente dos EUA.