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terça-feira, 04/11/2025




EUA ameaçam Nigéria por suposto genocídio de cristãos

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A Casa Branca adotou um tom mais severo contra o governo da Nigéria diante dos recentes relatos sobre ataques a comunidades cristãs no país africano. Nesta terça-feira (4/11), a porta-voz Karoline Leavitt declarou que os Estados Unidos estão “profundamente preocupados” com o aumento da violência religiosa e não descartam tomar medidas rigorosas caso o número de mortes continue a crescer.

“Se o governo nigeriano continuar permitindo o assassinato de cristãos, os Estados Unidos suspenderão imediatamente toda ajuda e assistência à Nigéria e poderão adotar ações para eliminar os terroristas islâmicos responsáveis por essas atrocidades,” afirmou Leavitt em entrevista coletiva.

Este posicionamento reforça as declarações feitas dias antes pelo presidente Donald Trump, que chegou a alertar para uma “ação militar rápida” caso a capital nigeriana, Abuja, não combata os ataques.

Em uma publicação na plataforma Truth Social, o republicano chamou a Nigéria de “país desonrado” e assegurou que as forças americanas estão preparadas para agir com “rapidez e determinação” contra os grupos extremistas.

Resposta do governo nigeriano

O governo da Nigéria, comandado por Bola Tinubu, respondeu às acusações negando qualquer conivência com os crimes e destacando que o país “valoriza a liberdade religiosa e luta contra o extremismo em todas as suas formas”. Um comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores ressaltou que a imagem da Nigéria como um país intolerante do ponto de vista religioso não corresponde à realidade local.

“A Nigéria continuará protegendo todos os seus cidadãos, independentemente de raça, crença ou religião,” afirmou a nota. “Assim como os Estados Unidos, celebramos a diversidade — que é nossa maior força.”

As tensões diplomáticas aumentaram após Washington incluir a Nigéria novamente na lista de “países de preocupação especial” por supostas violações à liberdade religiosa. Essa lista compreende também outros países como China, Rússia, Mianmar, Coreia do Norte e Paquistão.




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