Na gestão João Doria, os grandes palcos da Virada Cultural vão sair do centro de São Paulo e podem ser transferidos para Interlagos. Mas o futuro secretário de cultura da capital preferiu não bater o martelo sobre a decisão.
André Sturm condicionou a escolha do autódromo à capacidade de público do local, que pode ser um impeditivo se for pequena demais para os moldes do evento, que já reuniu 3,5 milhões de pessoas.
Assim, alternativas voltam à mesa. Segundo Sturm, o parque Ibirapuera e o Pacaembu já estiveram na lista de possibilidades.
O ideal, para o empresário cultural, é deixar o centro para pequenas apresentações para não desvirtuar a Virada. “Interlagos não foi o plano A. Interlagos surgiu nesta ideia. Tudo o que disse aqui são desejos que só poderão ser concretizados a partir de janeiro”, disse.
Durante a semana, o prefeito eleito, João Doria, ao expor a vontade de transferir a Virada para Interlagos, gerou muita repercussão negativa nas redes.
Na coletiva de imprensa convocada pelo futuro secretário, André Sturm procurou acalmar os ânimos dos protestos garantindo que o novo modelo vai privilegiar a circulação de pessoas na região central. Além de privilegiar equipamentos públicos, hoje, subutilizados.
Ele negou que a motivação da mudança esteja ligada aos arrastões das últimas edições. Sturm negou que o mesmo modelo da Virada será repetido no carnaval da cidade.
Nesta semana, a Câmara Municipal aprovou um o projeto de lei que institui a Virada Cultural como política na cidade, detalhando de que forma ela deve passar a funcionar. O texto – considerado positivo pelo secretário – deverá ter nova análise no plenário da Casa antes de seguir para apreciação da Prefeitura.
*Informações da repórter Carolina Ercolin- Jovem Pan