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segunda-feira, 25/11/2024
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Estudo revela como convencer até 70% das pessoas a se vacinarem

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Em Brasília

Foto (pixabay)

Um experimento realizado nos Estados Unidos mostrou que é possível, sim, mudar a ideia das pessoas que são contrárias àvacinação. Como? Apresentando casos de indivíduos que contraíram doenças que poderiam ser facilmente prevenidas por vacinas, como o sarampo e a poliomelite.

“Se o seu objetivo é afetar as decisões das pessoas sobre as vacinas, esse processo funciona muito melhor do que tentar combater as fake news. [O método] mostra às pessoas que essas doenças realmente são sérias, com custos financeiros e dolorosos, e as pessoas precisam levá-las a sério”, afirmou Brian Poole, um dos responsáveis pelo estudo, em comunicado.

Em certo ponto do experimento, os “antivacinas” foram apresentados a pessoas que sofreram com as doenças tratáveis. “A dor foi tão ruim que ela acabou em uma clínica de tratamento, onde fizeram injeção de esteróides em sua coluna”, relatou um estudante após entrevistar uma senhora com herpes — efeito persistente da catapora. “Os analgésicos nem sequer tocaram a dor dela, mesmo os mais pesados. Durante meses, ela não conseguiu sair de casa.”

Pesquisadores descobriram que quase 70% dos estudantes que conversaram com alguém que ficou doente deixou de ter uma opinião antivacina ao final do estudo. No geral, 75% dos estudantes hesitantes aumentaram suas atitudes de vacinação, com 50% adotando atitudes pró-vacinas.

De acordo com Poole, o método de prevenção é vítima do próprio sucesso: “São tão eficazes que a maioria das pessoas não tem experiência com doenças evitáveis ​​por vacinas”, disse.

 

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