Marco Aurélio Cardenas Acosta, 22, correu para um hotel, onde entrou em confronto com os policiais e foi baleado, segundo a SSP
Um estudante de Medicina foi morto com um tiro à queima-roupa após dar um tapa em uma viatura da Polícia Militar e entrar em confronto com agentes na madrugada desta quarta-feira, 20, na zona sul de São Paulo. Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, chegou a ser socorrido mas não resistiu ao ferimento, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) paulista
O caso aconteceu por volta das 2h desta quarta-feira na Rua Cubatão, Vila Mariana, zona sul paulistana. Segundo a SSP, os policiais estavam em patrulhamento quando Marco Aurélio passou pela viatura e deu um tapa no retrovisor do veículo, tentando fugir em seguida.
Ele correu em direção a um hotel onde estava hospedado e foi perseguido pelos policiais, que relataram que o estudante estava alterado e agressivo. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que os agentes entram em confronto com o rapaz, que resiste à abordagem.
Em seguida, um dos policiais efetua um disparo e atinge Marco Aurélio na região do peito. No depoimento, os PMs relataram que o rapaz tentou pegar a arma de um deles.
Marco Aurélio foi socorrido e levado ao Hospital Ipiranga, mas após duas paradas cardiorrespiratórias, ele não resistiu e morreu por volta das 6h40 desta quarta. O caso foi registrado como morte em decorrência de intervenção policial no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a SSP, os policiais militares depuseram sobre o caso, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A arma de fogo disparada também foi apreendida e encaminhada à perícia.
Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e era estudante de Medicina na Universidade Anhembi Morumbi.