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segunda-feira, 25/11/2024
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Espírito de combate do Exército ucraniano cai com novos recrutas sem vontade de lutar, diz NYT

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O espírito de combate das tropas ucranianas está diminuindo com o recrutamento “nas ruas” de quem não quer participar dos combates e a recusa dos que querem, escreve o jornal The New York Times.

© AP Photo / Evgeniy Maloletka
Os ucranianos estão cada vez menos contentes com o fato de a convocação militar, especialmente nas ruas, ter sido secreta e arbitrária, diz a edição norte-americana. Mesmo que os militares, responsáveis pelo recrutamento, afirmem que só estão recrutando os que querem, a população se queixa cada vez mais de que o Exército “viola as leis do próprio governo, às vezes recrutando quem não quer, ao mesmo tempo que recusa os que desejam” combater.

“Certos recrutados dizem que nunca estiveram perante escolha alguma. […] Ao mesmo tempo, há quem comunique que há homens desejando combater, mas são rejeitados por razões burocráticas. O processo está cheio de confidencialidade, longe de ser transparente, e os padrões utilizados durante cada etapa [do recrutamento] são desconhecidos”, diz a publicação.

Segundo um servidor da Defesa Territorial ucraniana, há inúmeras pessoas, com “muita motivação e capacidades”, que querem se juntar às tropas, mas são rejeitadas.
Enquanto é inegável o fato de o recrutamento dos que não querem estar na linha de frente faz com que o espírito de combate nas tropas ucranianas caia, entre aqueles que alertam sobre a situação alarmante há também comandantes ucranianos. O The New York Times salienta que nas zonas perto da fronteira com a Rússia, incluindo em Carcóvia, há quem se recuse a servir nas tropas ucranianas por apoiar a Rússia. A edição cita as palavras de um oficial ucraniano: “Não quero servir! A Ucrânia nem sequer é um país real!”
Além disso, segundo o NYT, “a unidade está se desmoronando” também devido ao cansaço dos soldados, especialmente entre os recrutados que não receberam treinamento militar apropriado.

“Não há quem nos possa substituir. Há muito poucas pessoas”, lamentou um agricultor, que atualmente participa dos combates, salientando que é “difícil em termos psicológicos”.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, as autoridades ucranianas estão conduzindo a mobilização forçada nas regiões perto da zona de combate, homens de todas as idades são mobilizados. Como anteriormente contaram à Sputnik as forças de segurança russas, referindo-se às suas fontes nas tropas ucranianas, no último mês o recrutamento tem sido efetuado principalmente com a participação de residentes das zonas rurais, já que, ao contrário da população urbana, não têm bastante dinheiro para recusar o recrutamento.
A Rússia iniciou a operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin declarou que a operação visa “defender as pessoas que ao longo dos últimos oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Com esse fim, planejam efetuar a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, levar à Justiça todos os criminosos de guerra, responsáveis pelos “crimes sangrentos contra os civis” de Donbass. De acordo com o Ministério da Defesa russo, as tropas só atacam a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, tendo por objetivo final a libertação de Donbass.
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